Juan Carlos Paz nasceu em Buenos Aires no dia 5 de Agosto de 1897. Foi compositor e Teórico da Música.

Estudou piano com Roberto Nery e composição com Constantino Gaito e Eduardo Fornarini. Ele também estudou órgão com Jules Beyer e então viajou para Paris para trabalhar com Vincent d’Indy na Schola Cantorum.

Em 22 de Outubro de 1929, junto com Juan José Castro e José María Castro, Gilardo Gilardi e Jacobo Ficher formaram o Grupo Renovação, com o objetivo de promover a música moderna na Argentina. Em 1936, Paz deixou o grupo e fundou a sua própria séries de concertos, os Conciertos de la Nueva Música.

Paz foi firmemente contra a abordagem folclórica para a música que foi amplamente difundida na América Latina em 1930 e 1940. Opiniões diferem sobre seus estilos composicionais iniciais. De acordo com alguns estudos, em 1920 e no começo da década de 1930, sua música foi Pós Romântica, com influências de César Franck e Richard Strauss. Outros autores descrevem o mesmo período (1920-1927) como caracterizado pelo Neoclassicismo Polifônico. Reiteram a influência do Neo Classicismo de Igor Stravinsky e Jazz como Paz focou em 1930. No entanto alguns descrevam seu segundo período (1927-1934) como “marcado pelo idioma melódico atonal e harmonia politonal”. Ambos autores concordam que na década de 1930 Paz estava investindo em diversos estilos e técnicas prevalentes no mundo no período, e particularmente a técnica de Arnold Schoenberg (doze-tons), Paz introduziu na Argentina. Ele foi atraído particularmente pela música de Anton Webern e a partir de 1934 adotou a escrita dodecafônica, o qual continuou usando até 1950.

Embora ele continuasse por manter a técnica de Schoenberg e acreditasse que devesse ser melhor conhecida e compreendida, com a publicação em 1954 do livro Arnold Schoenberg, o el fin de la era tonal, ele abandonou a técnica em suas composições, desenvolvendo uma novo idioma altamente estruturado e experimental. Em meados de 1960, contudo, ele desistiu de compor completamente.